quinta-feira, 12 de março de 2015

SERMAO: RELACIONAMENTOS E AUTO-ESTIMA

Pr. Elizeu da C. Melo TEXTO BASE: GÁLATAS 5.13 – 15 Definição de Relacionamento Relacionamento pode ser definido como o ato de relacionar (-se). Capacidade de manter relacionamentos, de conviver bem com seus semelhantes, desenvolver amizades. Segundo a Wikipédia, a enciclopédia livre. Relacionamento entre pessoas é a forma como eles se tratam e se comunicam. 06/03/2015. Quando os indivíduos se comunicam bem, e o gostam de fazer, diz-se que há um bom relacionamento entre as partes. INTRODUÇÃO Meus irmãos e minhas irmãs, nos dias atuais, a maioria das pessoas têm dificuldades de manter relacionamento contínuo, seja ele de ordem fraterno, afetivo ou espiritual. Nada é duradouro, tudo é passageiro e descartável. Ter este tipo de relacionamento nos dias atuais é muito mais fácil. Pois, sabemos que as maiores emoções, alegrias, felicidades e amores na vida, surgem através de relacionamentos. PORÉM, DO OUTRO LADO: as maiores feridas e decepções resultam de relacionamentos. OBS: A primeira lição que temos que aprender é saber lidar com as diferenças - Romanas 15.7. A segunda lição é, a vida não é perfeita, ou seja, nossos filhos, esposas(os), namorado(a), patrão(a), Funcionários, ou nossas amizades, nem sempre irá corresponder as nossas expectativas. Então, cabe aqui uma pergunta. Porque nos decepcionamos tanto? R: Porque esperamos muito das pessoas. E então, o que fazer? Levar os desapontamentos a Deus, ler as escrituras, meditar e praticar. SABE POR QUÊ? Porque as pessoas não podem ser perfeitas, nem sempre estarão ao nosso lado no dia da necessidade, e algumas vezes falharão conosco. Mas Deus sempre estará conosco, Isaias 4915. Você tem a escolha de permanecer firme ou fugir quando as pessoas o desapontam. Mas, “devemos ser pacientes, suportando uns aos outros” (Efésios 4:2. TÓPICO - I TRÊS PONTOS IMPORTANTES NUM RELACIONAMENTO. Qualquer tipo de relação seja ela entre indivíduos humanos, entre humanos e animais, entre deuses e humanos, ou entre humanos e objetos, é preciso existir amor. Porém, só o amor não se sustenta numa relação? É claro que, para termos uma boa relação com Deus o primeiro passo e se relacionar bem com nosso semelhante. 1) ELOGIAR Acredito que qualquer ser humano goste de receber um elogio. Uma palavra de carinho, um reconhecimento do que faz ou apenas paciência ao dirigir uma palavra. Todos os dias, demonstrar para quem você ama que tem algo nela que é realmente interessante. Isso faz a pessoa se sentir amada, e não tem coisa melhor que isso. 2) PARTICIPAR DAS ATIVIDADES DO OUTRO Um relacionamento é composto por duas ou mais pessoas. Essas nem sempre tem os mesmos gostos, vontades e anseios. Mas, é importante um fazer parte das atividades do outro, ajudar, participar, dar opinião, se importar de fato com o outro e etc. Nossa singularidade é composta da diversidade de ideias e opiniões e do modo peculiar de ver o mundo; por isso, um dos grandes mal-entendido entre os relacionamentos é crer que um pensa idênticos ao outro, o que nem sempre e assim. 3) SABER CONFIAR E PERDOAR - MT 18.21 E 22. ILUSTRACAO: Historia – Construa pontes e não barreiras. Confiança é crer que o outro não vai atraiçoar o amor que diz que sente. Cada um confia de uma forma e julga perdoável ou não tal situação. Isso vai da relação de cada um e do que se sente pelo outro. Mas a questão é: todo mundo erra. Mesmo que seja esquecer a toalha molhada em cima da cama. E cabe ao outro saber perdoar. Reconhecer um erro e consertá-lo é admirável, mas perdoar de coração o errôneo, é mais lindo ainda. TÓPICO – II A AUTO-ESTIMA É SEUS 4 PILARES O que é autoestima? é o apreço, valorização e confiança que uma pessoa tem por si própria, sendo formada ainda na infância. Através dela podemos enfrentar desafios e defender nossos interesses. AUTO: significa uma forma da pessoa se referir a si própria. ESTIMA é o sentimento do bem querer, do respeito, da admiração, da alegria em sentir, em valorizar com dignidade, com afeto e com compaixão. F. Potreck-Rose e G. Jacob (2006) propõem "os quatro pilares da autoestima": 1. AUTO-ACEITAÇÃO: uma postura positiva com relação a si mesmo como pessoa. Inclui elementos como estar satisfeito e de acordo consigo mesmo, respeito a si próprio, ser "um consigo mesmo" e se sentir em casa no próprio corpo; 2. AUTO-CONFIANÇA: uma postura positiva com relação às próprias capacidades e desempenho. Inclui as convicções de saber e conseguir fazer alguma coisa, de fazê-lo bem, de conseguir alcançar alguma coisa, de suportar as dificuldades e de poder prescindir de algo; 3. COMPETÊNCIA SOCIAL: é a experiência de ser capaz de fazer contatos. Inclui saber lidar com outras pessoas, sentir-se capaz de lidar com situações difíceis, ter reações flexíveis, conseguir sentir a ressonância social dos próprios atos, saber regular a distância-proximidade com outras pessoas; 4. REDE SOCIAL: estar ligado em uma rede de relacionamentos positivos. Inclui uma relação satisfatória com o parceiro e com a família, ter amigos, poder contar com eles e estar à disposição deles, ser importante para outras pessoas. TÓPICO – III QUATRO ASPECTOS DA BAIXO AUTO-ESTIMA DEFININDO A BAIXO AUTO-ESTIMA é quando o sentimento está abalado, destruído, impotente ou mesmo falido. 1º - Falta de sentido de auto-valorização e respeito-próprio. Uma pessoa com baixa auto-estima é um ser sem senso básico de respeito por si mesmo, desvaloriza-se e não se sente merecedor de amor e respeito por parte dos outros. Um exemplo muito simples de uma falta de respeito por si mesmo, uma pessoa que fume é uma pessoa que faz mal a si mesma, que não hesita em prejudicar-se e causar danos irreversíveis ao seu próprio corpo, também uma pessoa que se permita conviver com pessoas que a desvalorizem e maltratem psicologicamente é uma pessoa que não se respeita e não tem qualquer senso de auto-valorização. 2º - A falta de Auto-Estima resulta da ausência do Auto-Conhecimento Uma pessoa com baixa Auto-Estima, é uma pessoa, também sem auto-conhecimento, não tem noção de si mesma, do que merece, sem consciência de onde estão as barreiras, se deixam abusar pelos outros. Uma pessoa com auto-estima (o que é?) sabe o que merece e quando alguém pisa o limite do razoável manifesta-se e não dá qualquer oportunidade que abusem da confiança. 3º - Desvalorização pessoal Uma pessoa com baixa Auto-estima, desvaloriza o que sente e nas escolhas que faz no dia-a-dia, mostra que não acredita ser feliz, ter um emprego melhor, ter um bom ordenado, não merece fazer algo para melhorar e sair da rotina, etc. 4º - Desvaloriza suas qualidades mediante as limitações Uma pessoa de Baixa auto-estima valoriza os seus “defeitos” e desvaloriza as suas qualidades, e também não aceita bem os elogios e não se sente merecedora de presentes. É comum afirmarem que gostam mais de dar do que receber. Podem ter um grande medo de expor as suas ideias com receio da desaprovação. TÓPICO - IV CARACTERÍSTICAS DAS PESSOAS COM BAIXA AUTO-ESTIMA A) Ausência de credibilidade em si mesma. B) Assume culpas por tudo o que lhe acontece, achando-se vitima do mundo e que todos estão contra si. C) Tenta sempre justificar-se e encontrar um culpado para tudo. D) Baixo rendimento, não acreditam que tem capacidade para conquistar uma boa vida e não agem para evoluir. E) Não cria objetivos de realização emocional, pessoal e profissional. F) Ignora as suas aptidões sociais adequadas para resolver situações de conflito (submissão ou agressividade excessiva) G) Não tem iniciativa para atividades de realização pessoal e profissional, sempre com a desculpa da falta de tempo. H) Medo de não serem aprovadas social e profissionalmente, não tem consciência do seu valor. I) Vê-se através dos olhos dos outros, quando lhe dizem “és boa pessoa” ficam felizes, mas, quando alguém diz: você errou, sente-se miserável. O fato de não ter a consciência do seu valor, acha que são o que os outros dizem sobre si e o que vale. J) Muitas vezes, pessoas muito qualificadas e competentes não conseguem a realização pessoal e profissional por não terem consciência do seu valor e não tem força interior para se apresentarem de acordo com suas competências. K) Nos relacionamentos é muito comum a submissão ou então a manipulação como uma forma de manifestação da baixa auto-estima. CONCLUSÃO - 9 DICAS PARA ELEVAR A AUTO-ESTIMA 1 - autoconhecimento – conhecer a si mesmo(a) 2 - manter-se em forma física (gostar da imagem refletida no espelho) 3 - identificar as qualidades e não só os defeitos 4 - aprender com a experiência passada 5 - tratar-se com amor e carinho 6 - ouvir a intuição (o que aumenta a autoconfiança) 7 - manter diálogo interno 8 - acreditar que merece ser amado (a) e é especial 9 - fazer todo dia algo que o deixe feliz. Pode ser coisas simples como dançar, ler, descansar, ouvir música, caminhar. EXERCÍCIO PARA COMBATER A BAIXA AUTO-ESTIMA PRIMEIRO: Pare de se comparar com os outros. Você também é único(a). SEGUNDO: Desligue os programas da mídia que mostram para você homens e mulheres moldados para consumo. Você não é um carro que precisa mudar de modelo todos os anos para ser consumido. Você é um ser humano dotado de corpo, alma e espírito. Ame a si mesmo (a) como disse Jesus. Mc 12.31. TERCEIRO: Procure se relacionar com pessoas que aceitam você exatamente como você é. Não minta para você mesma, não represente o que não é, não tente agradar os outros. Seja autêntica e realista. Só a verdade liberta, disse Jesus. João 8.32. Conheça a verdade sobre você. E seja você mesmo (a). RESULTADOS DA AUTO-ESTIMA ELEVADA 1 - mais à vontade em oferecer e receber elogios, expressões de afeto 2 - sentimentos de ansiedade e insegurança diminuem 3 - harmonia entre o que sente e o que diz 4 - necessidade de aprovação diminui 5 - maior flexibilidade aos fatos 6 - autoconfiança elevada 7 - amor-próprio aumenta 8 - satisfação pessoal 9 - maior desempenho profissional 10 - relações saudáveis 11 - paz interior 06/03/2015

sábado, 7 de março de 2015

SEXO E COMUNICAÇÃO

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SEXO E COMUNICAÇÃO
Elizeu da C. Melo
Esse assunto, é bastante polemico, e a maioria dos muitos homens fogem dele, isso porque, muitos homens acham que o sexo pode substituir todos os outros tipos de comunicação no relacionamento afetivo. Porem, o sexo esta além de um vulgar prazer, ou seja, o sexo deve ser visto como um veículo que os casais tomam para compartilhar suas particularidades. Isso porque, para as mulheres, o sexo pode ser visto apenas como um meio entre outros para se atingir intimidade e nem sempre o melhor. Agora, para os para a maioria dos homens, o sexo é a única expressão de intimidade, ate porque, essa e a forma de se comunicar da maioria dos homens em relação ao sexo.
Dentro desse tema, e interessante lembrar algo que acontece com os homens quando estão namorando, na sua maioria eles têm a impressão de que, depois de casados, a vida sexual será intensa e agitada, uma vez que os dois poderão dormir juntos todas as noites (esse e o pensamento). A realidade, porém, e outro, pois, conspira contra esses interesses, pois a realidade pode ser bem diferente do que se imagina, e isso pode se decepcionante.
Por isso, e importante que haja comunicação entre o casal, ou seja, conversar sobre o assunto, ouvir um ao outro, e entender a visão que o parceiro e a parceira têm sobre o tema (sexo) e, de alguma forma, aprender a falar a linguagem um do outro, para que assim possa fluir uma comunicação entendível.
Mas, o problema e o seguinte, desde crianças, aprendemos nas historias infantis maldita frase, que termina assim: ʺ e eles viveram felizes para sempreʺ porem os livros não nos informaram ou nos orientam, quanto aos obstáculos que a vida promove, ou quanto o sucesso do matrimônio depende da nossa dedicação, compreensão, paciência e perseverança, em outras, palavras, não nos avisaram sobre as dificuldades do dia-a-dia que podem interferir negativamente no amor e no sexo. E o pior, se não tiver cuidado, os casais passarão noites e mais noites discutindo sobre os problemas familiares ou financeiros, como também reclamando que não estão tendo o retorno que esperavam no casamento.
Mas, maioria dos casos, os homens hesitam em falar com suas esposas sobre sexo, isso porque têm medo de fazer papel de idiota. Os homens tende a aparentar que são fortes e durões, no entanto, eles têm medo de se mostrar vulneráveis ou frágeis. Por isso, use o tripé para uma vida sexual ativa: Dialogo, Paciência e muito empenho na relação!    05/03/2015.

OS HOMENS E A SEXUALIDADE

1. Introdução “É quase impossível conciliar as exigências do instinto sexual com as da civilização”. Sigmund Freud. Desde os primórdios da humanidade, se observa uma incompreensão a respeito das diferenças entre os homens e as mulheres, mas, as coisas pioram quando o assunto é, sexualidade masculina e feminina. Todos nós sabemos que os homens são extremamente sexuais, ou pelo menos pensam em sexo, mais do que as mulheres. Principalmente os cristãos, isso porque, a maioria dos cristãos vivem perturbados face aos seus desejos e fantasias reprimidas. Dentro desse contexto, compreende-se que, tanto homens quanto mulheres cristãs, olham para alguém do sexo oposto com reparação na aparência. Devemos ter em mentes que, pensamentos sexuais atravessam a mente dos homens todos os dias. Os homens sonham e pensam em sexo muito mais do às mulheres, pois até a forma da mulher interpretar o sexo é diferente. Muito embora os pensamentos dos homens sobre o sexo diminua apos os quarenta e cinquenta anos, eles ainda pensam por diversas vezes ao dia. Os homens são propensos a sonhar sobre sexo pelo menos três ou cinco vezes mais do que as mulheres, e seus sonhos sexuais raramente envolvem as próprias esposas, pois muitos transam com suas esposas pensando em outras mulheres. Freud diz: somos movidos pelo nosso impulso sexual. 2. Os Homens e seus Temores Sexuais Em geral, o medo do fracasso sexual está associado à impotência. Mas, o que é impotência sexual? É a incapacidade de conseguir ou manter a ereção. As ereções são parte normal da vida do homem, ou pelo menos acreditamos que seja. Nós homens, temos pelo menos quatro ou cinco ereções por noite, e quase sempre acordamos com uma ereção. A primeira ereção da manhã pode indicar um sinal de saúde física, pois indica que você (Homem) ainda funciona. O hormônio masculino, que é chamado de testosterona, acaba por esgotar-se na duração do dia, e, é reposto durante o sono. Ele atinge o pico entre as três e cinco da manhã, e nesses horários, pode atingir 40% ou 50% a mais de excitação do que a noite passada. Por esse motivo, um dos melhores horários para nós (homens), para fazer sexo, é pela manhã, porém, para as mulheres, esse horário pode em muitas vezes, ser muito difícil para a mulher, ou para algumas mulheres, isso se deve ao fato, de que a relação não foi iniciada dentro de um contexto de comunicação ou um ritual amoroso antecipadamente, mas se isso acontecer (o homem aquecer a mulher) o sexo pode flui para uma relação amorosa espetacular. Assim, a primeira ereção da manhã não tem nada a ver com o homem estar pensando sobre sexo. Às vezes apenas significa que ele está com a bexiga cheia! Muitas esposas acham que todas essas ereções significam que ele quer sexo e isso não é verdade. A dica ou conselho para casais é, sempre que conversem sobre o sexo, seus desejos, fantasias, a posição que melhor se encaixa, tanto para o homem quanto para mulher, pois, assim fazendo, o casal poderá desfrutar de uma vida sexual ativa e bem melhor. 3. CONCLUSÃO Os Homens e seus Desejos Pelo Sexo Quando duas pessoas fazem amor Não estão apenas fazendo amor Estão dando corda ao relógio do mundo. (Mario Quintana) Nós homens, desejamos transar por diversas razões, como por exemplo: alívio físico; dar ou receber conforto; amor; provar nossa popularidade, masculinidade ou capacidade sexual; expressar ternura ou selvageria. Mas, em muitos dos casos, nós homens, usamos a relação sexual para provar nossa virilidade. Na maioria dos casos, nós homens, consciente ou inconscientemente, estamos procurando a admiração sonorizada ou verbalizada pelos outros quando falamos sobre nossas conquistas, pois, ao ouvir os elogios, isso soa como um troféu para o EGO. Na verdade, nós os homens, consciente ou inconsciente, queremos mais do que sexo no relacionamento. Queremos proximidade, queremos intimidade, porém, na maioria das situações em que estamos envolvidos num relacionamento, não sabemos como pedir isso, ou até mesmo como admitir. Agora, algo deve ficar claro, nós homens, não temos a resistência sexual que as mulheres têm, nem tampouco temos a capacidade de desfrutá-lo pelo mesmo espaço de tempo que as mulheres possuem. A maioria de nós homens, em sua maioria, somos capazes de expressar o amor e afeição através da experiência sexual. No entanto, o que precisamos aprender é dar amor e afeição de formas não sexuais, para assim conquistar o amor e a admiração de nossas esposas dia após dia. Sou Psicanalista Clínico, é na minha profissão, são inúmeras as reclamações que recebo das mulheres casadas, dentre elas cito uma: "Eu gostaria que meu marido entendesse que todas vezes que eu o beijo ou abraço, não significa que minha atitude é um convite para transar. Na maioria das vezes que meu marido me beija ou me abraça, disfarço e me afasto, pois sei que ele está pensando em sexo. Se nós tivéssemos vários momentos não sexual, eu responderia muito mais e ele, e ficaria realmente surpresa e encantado!" Nós homens, de certa forma, interpretamos a reação sexual da esposa como sinal do que ela sente ao nosso respeito. Na realidade, quantas vezes a esposa responde ou concorda em fazer sexualmente conosco, podem ter pouca relação com os sentimentos dela para conosco em relação ao sexo, mas, a maioria das mulheres não falam muitas por medo, ou quando falam, não são claras. Dentro desse contexto, devemos considerar algo, o sexo é visto de maneira diferente, por exemplo: na ótica dos homens podem ser visto de uma e na ótica das mulheres de outra. Muitas mulheres veem o ato de compartilhar como proximidade, já os homens, veem a proximidade como algo sexual. Para as mulheres, numa relação amorosa é importante que essa relação venha recheada de sentimento, ternura, caricias e conversas, presentes e sexo, o que formam um só pacote. Já para muitos homens, o sexo é suficiente, principalmente se os mesmos (homens) não sabem como se relacionar com a mulher por meio de outras expressões de intimidade. Em outras palavras, o sexo pode ser considerado uma expressão de emoção, e não só uma troca de fluidos. No entanto, quase sempre que nós homens estamos enfurecidos, aborrecido, ou inseguro, queremos sexo, como sempre diz o Pastor Claudio Duarte em sua palestra para casais. Acredito que sexo nos tranquiliza. Então, façamos sexo com entendimento, como diz o Apostolo Pedro. (I Pe 3.7) ʺ...Igualmente maridos, coabitai com vossa mulher com entendimentoʺ... Elizeu da C. Melo 05/03/2015.

quinta-feira, 5 de março de 2015

Transtornos da Personalidade e seus sintomas

PARTE - I 1.1. - Paranoide: A pessoa portadora desse transtorno de personalidade, na maioria dos casos, sente-se enganado e tem duvidas a respeito da lealdade dos demais, além do mais, interpretam ações ou observações como ameaças e possuem uma forte tendência a culpar os outros por seus problemas, diante dessa crença, a pessoa torna-se rancoroso e vive a preocupar-se com conspirações infundadas. O portador desse transtorno pode interpretar acontecimentos simples e de rotina como situações humilhantes, passando a apresentar comportamento hiper-vigilante, tomando precauções contra qualquer ameaça percebida. Isto porque, o individuo portador, acredita que outras pessoas tenham más intenções em relação a ele, o portador desenvolve a crença de que não pode confiar em ninguém. No contexto psicanalítico, tem-se a visão de que o individuo percebe incorretamente no outro o que existe verdadeiramente em si e, em resultado, experiência menos sofrimento do que resultaria de uma visão mais realista de si mesmo e dos outros. Isso porque, o modelo cognitivo comportamental da paranóia de Kenneth Mark Colby, professor de Psiquiatria da universidade da Califórnia que criou um programa em linguagem natural chamado de “Parry”, que simulava o pensamento de um paranóico é, se baseia na suposição de que a paranóia é, na verdade, um conjunto de estratégias que visam à minimização ou o impedimento da vergonha e da humilhação. Partindo desse modelo, o individuo com transtorno da personalidade paranoide acredita profundamente que é inadequado, imperfeito e insuficiente. Essa suposição resulta em níveis intoleráveis de vergonha e humilhação; em situações em que considera ser objeto de ridículo, sente-se falsamente acusado ou desenvolve alguma incapacidade física. Colby hipotetizou que, quando ocorre uma situação “humilhante, o individuo consegue aceitar a culpa e consequentes sentimentos de vergonha e humilhação, culpando outra pessoa pelo evento e afirmando ter sido maltratado. Os indivíduos com transtorno da personalidade paranoide são percebidos pelas outras pessoas como dispostos a discussões, defensivos e relutam em se comprometer. Nesse contexto, apresentam características secundarias como a teimosia, dissimulação, hostilidade, malicia e deslealdade. Nas intervenções recomendadas em terapias, a visão do transtorno da personalidade paranoide não é o principal foco. Trabalha-se pelo aumento do senso de auto-eficácia do cliente, melhorando suas habilidades para enfrentar a ansiedade, os problemas interpessoais e, com isso, desenvolver uma percepção real das ações e intenções dos outros. Características: Desconfiança nas situações interpessoais, que pode ter sua origem na resposta a experiências de traição ou engano; Sensibilidade excessiva ligada às situações que envolvam rejeições, desprezo, contratempos e outros que se assemelhem. 1.2. - Esquizóide: As pessoas com transtorno de personalidade esquizóide não costumam desenvolver relacionamentos íntimos ou sexuais. Isso porque, elas raramente vivenciam emoções fortes como raiva e alegria e estabelecem a crença de que não devem chegar muito perto dos outros, não se envolvendo para que as pessoas não os controlem. Na maioria das vezes, esses indivíduos se reúnem aos demais por razões de trabalho ou de sexo; não sendo por isso, preferem manterem-se distantes. As pessoas com esse tipo de transtorno ficam ansiosas quando são forçadas a encontros íntimos e a elas não é comum demonstrar sentimentos, passando com isso a impressão de não terem sentimentos profundos e não conseguirem demonstrar afeto. Segundo esse padrão de comportamento, não costumam desenvolver relacionamentos íntimos ou sexuais, mesmo que Platônicos. Por se afastarem das pessoas, os outros tendem a retribuir tal ação ou ignorá-los e, desta forma, há uma perda de suas poucas habilidades sociais. Aos demais parecem lentos ou letárgicos, falando no mesmo tom de voz sem muita expressão. Levando em conta que a terapia é por natureza uma relação interpessoal, é bem provável que o individuo com transtorno da personalidade esquizóide tenha dificuldade de se relacionar ou para se envolver até mesmo em uma relação terapêutica. Características: Afastamento social persistente e nenhum desejo ou gosto por relacionamentos íntimos; Ausências de relacionamentos interpessoais ou indiferença em relação a eles por acreditarem que se permitir que outros se aproximem se tornarão vulneráveis e controláveis; Indiferença tanto a elogios quanto a criticas, sendo frios emocionalmente e distantes por se verem autos-suficientes. 1.3. - Esquizotípica: As pessoas com esse transtorno de personalidade chamado esquizotípica se comportam e se vestem de maneira estranha, parecendo excêntrico ou muito peculiares, são sensíveis e talentosos. Apesar da semelhança entre o transtorno da personalidade esquizóide e o transtorno da personalidade esquizotípica, esta se caracteriza pela tendência dos indivíduos em experienciar sintomas psicóticos, como acreditar ou desconfiar que as pessoas estão falando sobre eles ou têm a intenção de prejudicá-los. Os indivíduos com esse tipo de transtorno tendem a serem individualistas, arredios, indiferentes e se distanciam socialmente. Em ambos os transtornos, podem acontecer experiências de ridicularizarão ou rejeição, levando-os a serem desconfiados. As dificuldades em estabelecer uma relação de amizade ou a de manter um relacionamento estável, assim como no tratamento da personalidade. Neste contexto, a terapia cognitiva diminui o sofrimento e melhora a qualidade de vida desses indivíduos, o que torna o sucesso mais provável. Características: Esses indivíduos tendem a ter idéias e crenças bizarras, tendendo ao pensamento mágico; Acreditando na clara vidência, na telepatia ou no sexto sentido; Experiências perceptivas incomuns, incluindo ilusões corporais e sintomas psicóticos; Pensamento voltado para o isolamento, não tendo amigos íntimos ou confidentes além dos parentes de primeiro grau. 1.4. - Borderline: Nesse transtorno, as interações afetivas são intensas, porém carentes de organização. As pessoas com tal transtorno veem as outras a sua volta como ótimas, mas quando se recusam a servi-las, tornam-se péssimas rapidamente, passando a desconsideraras qualidades antes valorizadas. Têm sérias dificuldades em relação a auto-imagem, aos objetos e ás preferências pessoais, inclusive as sexuais, inclusive tais pessoas ou seja, quase todas, apresentam reações e comportamentos voltados para o pensamento suicida. Quando buscam ajuda em na terapia, as queixas são, em grande parte das vezes relacionadas aos problemas crônicos de transtorno de estresse pós-traumático, á depressão, á fobia e perturbações em relacionamentos. Muitos indivíduos com transtornos de borderline, ainda que provido de inteligência, talento e capacidade, encontram dificuldades em se desenvolverem, outros não conseguem concluir seus estudos, não exercem atividades laborativas e, quando exercem algum tipo de trabalho, é sempre abaixo da sua capacidade. Entre as características desses transtornos, a impulsividade em algumas áreas acaba por prejudicar a si própria, como por exemplo, os gastos excessivos, dirigir com imprudência e o comer compulsivamente. Algumas pessoas com esse transtorno provocam ferimento em si próprio e também abusam de substancias, fazendo uso de automedicação. Os parentes e colegas de indivíduos com transtorno de personalidade sentem um peso muito grande na convivência com o mesmo. Mesmo havendo uma crença que essas pessoas, não podem ser ajudadas, a terapia cognitiva vem provar que o transtorno pode ser mais efetivo nesse transtorno, modificando a desconfiança interpessoal, encorajando o individuo a se desenvolver interesses e capacidades verdadeiras. Dado o exposto, convém ressaltar a necessidade que outros estudos sejam desenvolvidos a fim de facilitar novas abordagens de psicoterapia, capazes de favorecer os indivíduos com esses transtornos da personalidade para que possam se reestruturar, realizar mudanças de comportamento necessárias para o beneficio próprio, das pessoas que lidam com esses indivíduos e da sociedade como um todo. Características: Pessoas com tal transtorno são intensamente instáveis emocionalmente, oscilando em curtos períodos de grande paixão ou amizade para ódio e rancor intensos; Impulsivas; Cautelosas; Acusam e contra-atacam; Fazem esforços incríveis para evitar abandono. 1.5 - Anti-social: Na maior parte dos casos, os indivíduos com esse transtorno têm uma historia de transtorno de conduta na adolescência e um padrão irresponsável e socialmente ameaçador de comportamento, que persiste na idade adulta, sendo muitas vezes encontrados em penitenciarias ou em instituições correcionais. A motivação para a procura de tratamento vem de uma força externa que os pressiona a mudar. Quase sempre essa força se concentra na pessoa da família, da empresa onde trabalha , dos professores e até mesmo do sistema judiciário. São essas pessoas ou instituições que insistem para que esses indivíduos busquem o devido tratamento para lidar com o seu comportamento, visto como inaceitável, ou com as dificuldades de relacionamentos interpessoais. Os tribunais oferecem ao antissocial a escolha entre fazer o acompanhamento psicoterapêutico ou sujeitar-se a detenção. Na grande maioria das vezes a opção escolhida e a de psicoterapia fato este que está vinculado a liberdade condicional á frequência ao atendimento terapêutico. Percebe-se ainda que, na maioria dos casos em que o individuo com transtorno de personalidade antissocial procura voluntariamente por atendimento, é com o único objetivo de obter prescrição para utilização de substancias controlada. Alguns pesquisadores destacam a possibilidade de tratamento do transtorno da personalidade antissocial, uma vez que na idéia psicanalítica, o envolvimento da psicoterapia requer um superego, e o individuo com esse transtorno é intratável porque não tem empatia e não aceita regras e normas. No entanto, a principal diferença entre os outros transtornos e o transtorno da personalidade antissocial é que este é o único que não pode ser diagnosticado na infância. Além disso, se faz necessário ainda um diagnostico anterior de transtorno da conduta. Com o tratamento, as melhoras do comportamento social trazem benefícios que auxiliam no processo que estabiliza o individuo e gera, na mesma proporção, bem-estar para as pessoas com as quais convive e para sociedade como um todo. Antes de falar sobre esse tipo de transtorno da personalidade convém esclarecer que os termos Sociopata, Psicopata, Personalidade Psicopática, Personalidade Anti-social ou Dissocial são considerados sinônimos. O DSM.IV chama esses casos de Personalidades Anti-sociais e a CID.10 de Personalidades Dissociais. A característica essencial desse transtorno da personalidade é uma inclinação natural e persistente de desrespeito e violação aos direitos dos outros, iniciando-se na infância ou começo da adolescência e continuando indefinidamente na idade adulta. O engodo e a manipulação são aspectos centrais desse transtorno da personalidade e, além da violação dos direitos básicos ou sentimentos dos outros, também há contravenção de normas ou regras sociais importantes. Na prática essas pessoas podem mentir repetidamente, usar nomes falsos, ludibriar ou fingir. Há também um padrão de impulsividade e explosividade com tendência à irritabilidade e/ou agressividade. Também se observa um fracasso em planejar o futuro, sendo as decisões tomadas ao sabor do momento, de maneira impensada e sem considerar as conseqüências para si mesmo ou para outros. As características mais marcantes e causadoras de maior impacto social são as seguintes: a) - Sedução e manipulação. Embora não seja uma regra absoluta os psicopatas serem encantadores, é expressivo o grupo deles que utilizam o encanto pessoal e a capacidade de manipulação de pessoas como meio de sobrevivência social. Através do encanto superficial o psicopata acaba usando as pessoas certas e na medida de suas utilidades, descartando-as depois. b) - Mentiras sistemáticas e comportamento fantasioso. A personalidade anti-social utiliza a mentira como ferramenta de trabalho. Normalmente a pessoa com esse transtorno está tão habilitada e habituada a mentir que é difícil perceber quando mente. Ela é capaz de mentir olhando nos olhos e com atitude completamente neutra e relaxada. Essa frieza ao mentir é a responsável pela sistemática capacidade para ludibriar as máquinas detectoras de mentira. c) - Ausência de Sentimentos Afetuosos. Desde criança se observa na pessoa psicopata um acentuado desapego aos sentimentos e um caráter marcado pelo fingimento. A pessoa sociopata não manifesta nenhuma sensibilidade por nada, normalmente mantendo-se indiferente. Elas têm grande dificuldade para entender os sentimentos dos outros, mas, por outro lado, podem fingir magistralmente esses sentimentos quando socialmente desejável. d) – Amoralidade. Os psicopatas têm grande insensibilidade moral, faltando-lhes totalmente juízo e consciência morais, bem como noção de ética. e) – Impulsividade e Incorrigibilidade. A ausência de sentimentos éticos e altruístas, unidos à falta de sentimentos morais, impulsiona o psicopata a cometer brutalidades, crueldades e crimes. A pessoa psicopata nunca aceita os benefícios da reeducação, da advertência e da correção, mas podem disfarçar durante algum tempo seu caráter torpe e anti-social. f) - Falta de Adaptação Social. Desde criança a pessoa anti-social manifesta certa crueldade e tendência a atividades delituosas, como por exemplo, o maltrato aos animais, às pessoas mais novas, mentiras continuadas, fugas, etc. A adaptação interpessoal também fica comprometida, tendo em vista a tendência acentuada do psicopata ao egocentrismo e egoísmo. Transtornos da Personalidade, PsiqWeb, internet, disponível em www.psiqweb.med.br, revisto em 2009. Características: Esses indivíduos, são incapazes de uma interação afetiva verdadeira e amorosa, por enxergarem-se como vitimas de maus-tratos pela sociedade e, por isso, justificam vitimizarem os outros; Culpam os outros ou se defendem com raciocínios lógicos pouco prováveis, desrespeitam os demais e não se conformam com as normas impostas pela sociedade; Procuram sempre levar vantagem, valendo-se da total ausência de remorsos, ainda que digam sentir, assim o fazem visando apenas á obtenção de vantagens; Não tem capacidade de manter vínculos profundos e duradouros, embora estabeleçam relacionamentos com facilidade; Não se ajustam as leis do Estado e por isso frequentemente têm problemas legais e criminais. PARTE – II Os Transtornos mentais divididos por Grupo A melhor maneira de definir “distúrbio ou o Transtorno” é caracterizá-lo como deficiência psicológica com repercussão na área emocional e interpessoal. Este termo caracteriza uma faixa que vai desde formas neuróticas leves até a loucura, na plenitude do seu termo. "Normal" seria aquela personalidade com capacidade de viver eficientemente, manter um relacionamento duradouro e emocionalmente satisfatório com outras pessoas, trabalhar produtivamente, repousar e divertir-se, ser capaz de julgar realisticamente suas falhas e qualidades, aceitando-as. A falha de uma ou outra dessas características pode indicar a presença de uma deficiência psicológica ou “distúrbio” mental. Os Transtornos mentais se divide em 3 grupos básicos: 2.1. - As Neuroses É a existência de tensão excessiva e prolongada, de conflito persistente ou de uma necessidade longamente frustrada, é sinal de que na pessoa se instalou um estado neurótico. A neurose determina uma modificação, mas não uma desestruturação da personalidade e muito menos de perda de valores da realidade. Costuma-se catalogar os sintomas neuróticos em certas categorias, como: a) Ansiedade - a pessoa é tomada por sentimentos generalizados e persistente de intensa angústia sem causa objetiva. Alguns sintomas são: palpitações do coração, tremores, falta de ar, suor, náuseas. Há uma exagerada e ansiosa preocupação por si mesmo. b) Fobias – uma área da personalidade passa a ser possuída por respostas de medo e ansiedade. Na angústia o medo é difuso e quando vem à tona é sinal de que já existia, há longo tempo. Se apresenta envolta em muita tensão, preocupação, excitação e desorganização do comportamento. Na reação fóbica, o medo se restringe a uma classe limitada de estímulos. Verifica-se a associação do medo a certos objetos, animais ou situações. c) Obsessiva-Compulsiva: A Obsessão é um termo que se refere a idéias que se impõem repetidamente à consciência. São por isto dificilmente controlável. A compulsão refere-se a impulsos que levam à ação. Está intimamente ligada a uma desordem psicológica chamada transtorno obsessivo-compulsivo. 2.2. - As Psicoses O psicótico pode encontrar-se ora em estado de depressão, ora em estado de extrema euforia e agitação. Em dado momento age de um modo e em outro se comporta de maneira totalmente diferente. Houve uma desestruturação da sua personalidade. O dado clínico para se aferir à psicose é a alteração dos juízos da realidade. O psicótico passa a perceber a realidade de maneira diferente. Por isso, faz afirmações e tem percepções não apoiadas nem justificadas pelos dados e situações reais. Nas psicoses, além da alteração do comportamento, são comuns alucinações (ouvir vozes, ter visões e delírios). Pode ser possuído por intensas fantasias de grandeza ou perseguição. Pode sentir-se vítima de uma conspiração assim como se julgar milionário, um ser divino, etc. As Psicoses se manifestam como: a) Esquizofrenia - apatia emocional, carência de ambições, desorganização geral da personalidade, perda de interesse pela vida nas realizações pessoais e sociais. pensamento desorganizado, afeto superficial e inapropriado, riso insólito, bobice, infantilidade, hipocondria, delírios e alucinações transitórias. b) Maníaca-depressiva – caracteriza-se por perturbações psíquicas duradouras e intensas, decorrentes de uma perda ou de situações externas traumáticas. O estado maníaco pode ser leve ou agudo. É assinalado por atividade e excitamento. Os maníacos são cheios de energia, inquietos, barulhentos, falam alto e têm idéias bizarras, uma após outra. O estado depressivo, ao contrário, caracteriza-se por inatividade e desalento. Seus sintomas são: pesar, tristeza, desânimo, falta de ação, crises de choro, perda de interesse pelo trabalho, por amigos e família, bem como por suas distrações habituais. Torna-se lento na fala, não dorme bem à noite, perde o apetite, pode ficar um tanto irritado e muito preocupado. c) Paranóia – caracteriza-se sobretudo por ilusões fixas. É um sistema delirante. As ilusões de perseguição e de grandeza são mais duradouras do que na esquizofrenia paranoide. Os ressentimentos são profundos. É agressivo, egocêntrico e destruidor. Acredita que os fins justificam os meios e é incapaz de solicitar carinho. Não confia em ninguém. d) Psicose alcoólica – é habitualmente marcada por violenta intranqüilidade, acompanhada de alucinações de uma natureza aterradora. e) Arteriosclerose Cerebral – evolui de um modo semelhante a demência senil. O endurecimento dos vasos cerebrais dá lugar a transtornos de irrigação sangüínea, as quais são causa de que partes isoladas do cérebro estejam mal abastecidas de sangue. Os sintomas são, formigamento nos braços e pernas, paralisias mais ou menos acentuadas, zumbidos no ouvido, transtorno de visão, perturbações da linguagem em forma de lentidão ou dificuldade da fala. 2.3. As Psicopatias Os psicopatas não estruturam determinadas dimensões da personalidade, verificando-se uma espécie de falha na própria construção. Os principais sintomas das psicopatias são: Diminuição ou ausência da consciência moral. O certo e o errado; o permitido e o proibido não fazem sentido para eles. Desta maneira, simular, dissimular, enganar, roubar, assaltar, matar, não causam sentimentos de repulsa e remorso, em suas consciências. O único valor para eles é seus interesses egoístas: Inexistência de alucinações; ausência de manifestações neuróticas; falta de confiança; Busca de estimulações fortes; Incapacidade de adiar satisfações; Não toleram um esforço rotineiro e não sabem lutar por um objetivo distante; Não aprendem com os próprios erros, pelo fato de não reconhecerem estes erros; Em geral, têm bom nível de inteligência e baixa capacidade afetiva; Parecem incapazes de se envolver emocionalmente. Não entendem o que seja socialmente produtivo. Uma breve Avaliação da teoria A teoria freudiana é a mais influente das teorias do desenvolvimento da personalidade e dos transtornos mentais. Ela influenciou grande parte do pensamento psicoterapêutico durante todo o século XX. Seus principais pontos fortes são: Nº1 - A introdução de novos processos psíquicos, como o inconsciente, a sexualidade infantil, id, ego e superego, além de acentuar a importância dos primeiros anos de vida para o desenvolvimento do indivíduo e a ênfase no desenvolvimento emocional da criança, ao contrário de outras teorias que enfatizam somente o desenvolvimento cognitivo. A teoria freudiana procura explicar porque os seres humanos não se comportam sempre de maneira lógica e como o conteúdo do pensamento abranje mais do que a pesquisa cognitiva costuma estudar. Problemas Metodológicos com Relação à Coleta dos Dados: Nº2 - O uso dos métodos próprios da psicanálise exige que o pesquisador seja ele mesmo um psicanalista. A longa formação exigida para isso provoca, por um lado, problemas práticos (ex. custo) e também problemas com relação à imparcialidade da pesquisa, uma vez que após a longa formação psicanalítica um pesquisador dificilmente poderá ser imparcial. As sessões psicoterapêuticas de Freud, com base nas quais suas teorias foram desenvolvidas, não foram gravadas, mas reconstruídas de memória, às vezes imediatamente depois das sessões, às vezes apenas horas mais tarde; dessa forma suas anotações podem ser vítimas das distorções típicas da memória (ex. se lembrar apenas de fatos que se enquadram na teoria); um problema similar se refere a basear teorias sobre a infância em lembranças de adultos. Nº3 – outro fato se refere às questões metodológicas com relação à possibilidade de comprovação da teoria: os conceitos freudianos são de difícil definição e operacionalização. Isso quer dizer que um mesmo comportamento observável pode ser explicado por diferentes processos psíquicos e vice-versa, o que dificulta a realização de um exame empírico de tais conceitos. Nº4 - a ênfase excessiva da sexualidade infantil. Apesar de ter sido a primeira a chamar a atenção para essa face até então desconhecida do desenvolvimento humano, deixou de lado muitas outras faces, como a influência social. Assim, Malinowski encontrou entre os povos de Papua, Nova Guiné por ele pesquisado, poucos indícios do complexo de Édipo, tal como descrito por Freud. Ligado a esse problema se encontra outro, ligado à estrutura tautológica com que a teoria freudiana muitas vezes se reveste: criticas à teoria são, por vezes, vistas como formas de repressão dos conteúdos inconscientes. No entanto, a pessoa concorda com a teoria, ela pode está reprimindo algum conteúdo inconsciente, o que comprova a teoria. O Importante é observar que, apesar dos problemas e das críticas, a teoria freudiana abriu caminho a muitas e frutíferas linhas de pesquisa posterior. 2.4. Conclusão Os Desafios de quem tem Transtornos de Personalidade são muitos, as características que os acompanham podem prejudicar severamente no campo das relações com o próximo, em muitos casos acabam por dificultar a adaptação do individuo ao meio, pelo fato dos mesmos não aceitar mudanças ou seja, a maioria dos portadores de transtorno da personalidade apresentam dificuldades em se adequar ao novo, principalmente quando vem em tom de imposição. Segundo a psicoterapeuta Andrea Calçada, autora da obra o outro lado da história, a mesma escreveu um artigo na revista saúde mental, que os profissionais que trabalham com saúde mental em especial os psicoterapia, lidam com pacientes cuja evolução e melhora transcorre de forma simples e objetiva. São pacientes que apresentam facilidade em acessar sentimentos e pensamentos, identificam seus problemas, são motivados para mudança, colaborando no relacionamento com o terapeuta, e que pela análise empírica, que pode atender um discurso lógico e experimentação na relação terapêutica alcançam os objetivos que os levam à procura ajuda. Por outro lado, os profissionais da área da saúde mental se deparam com pacientes que, de forma diferente, buscam ajuda, porém em função de padrões inflexíveis e duradouros apresentam dificuldade adaptativa e círculos viciosos que comprometem a melhora para padrões mais saudáveis de interação com o meio. Elizeu C. Melo

quarta-feira, 4 de março de 2015

A Consciência e a Auto-estima

1. Introdução Nos dias hodiernos, cada vez mais tem se evidenciado ou percebido em maior quantidade o numero de pessoas com problema na auto-estima. Apesar dessa realidade, parece que muitos tendem a fugir ou ignorar tal questão no sentido de não compartilhar ou buscar ajuda. Diante dessa realidade a auto-estima tem um papel importantíssimo no sistema imunológico, seu impacto não pede permissão Ele simplesmente acontece. Ela faz o seu trabalho dentro de nós, ainda que tenhamos consciência disso ou não. Segundo Nathaniel Branden 1997, pag.22. “auto-estima” refere-se a muito mais do que um senso inato de valor próprio que, presume-se, seja direito inalienável de todo ser humano – a centelha que psicoterapeutas e professores procuram reativar naqueles com quem trabalha. Essa centelha é apenas a ante-sala da auto-estima. A auto- estima quando plenamente realizada, é a vivencia de que somos adequados para a vida e suas exigências. 1. Confiança em nossa capacidade de pensar; confiança em nossa habilidade de dar conta dos desafios básicos da nossa vida; e 2. Confiança em nosso direto de vencer e sermos felizes; a sensação de que temos valor, e de que merecemos e podemos afirmar nossas necessidades e aquilo que queremos. Alcançar nossas metas e colher os frutos de nossos esforços. Em outras palavras, não é a vida que diz se somos capazes ou não, se podemos ou não, pois que, isso depende de como podemos absorver a realidade pela qual estamos mergulhados ou não, pois se a nossa auto estima estiver abalada possivelmente teremos um outro olhar para nossa realidade. Por isso e interessante poder acreditar em si próprio ou ter segurança em suas idéias, pois assim as possibilidades de se ter momentos mais prazerosos se intensificaram, isso porque a convicção ou a confiança em si pode está no juízo de valor, ou seja, no julgamento ou em um determinado sentimento que o cerca. Isso pode obedecer a um papel determinante, ou seja, a maneira de com pensamos ou agimos. Em outras palavras o que se tem observado ou o que o autor tenta exprimir é que o nível de nossa auto-estima pode dirigir ou influenciar os nossos atos, e a forma como tomamos certas atitudes pode influenciar de forma direta a nossa auto-estima. Agora, que nesse processo de confiança em si, podemos observar que existe algo comum a totós: a felicidade. Todos os seres humanos querem ser “feliz”. Nesse processo o individuo pode ouvir vozes internas como, por exemplo: será que mereço ser feliz, ou será que isso e só uma falsa ilusão e logo-logo se vai, será que minha felicidade não deixará outros com inveja, diante de tanta infelicidade na vida de outras pessoas só eu sou feliz, isso é real ou não e por ai vai. Isso faz parte do processo de construção da nossa auto-estima, por isso, precisamos confrontá-las, pois são vozes destrutivas, pois nos dias atuais as pessoas vivem num grande mar de descrença, por isso não se pode fugir delas mas, sim confrontá-las e vencê-las, através de um dialogo interior, e até mesmo desafiá-las a se justificarem-se, ou seja, é preciso lidar com essas vozes abstratas como se estivesse lidando com pessoas reais e corpóreas. Como já mencionado a auto-estima, é o sistema imunológico da consciência. Por isso se deve está atento a ela e não confundir ou trocar as bolas, ou seja, ela não substitui o teto ou a alimentação do individuo, porém a mesma pode auxiliar de maneira grandiosa na tentativa do individuo consegui-las. Isso porque estamos mergulhados num mundo onde a miséria, a baixa auto-estima e pequenez ganha força, diante dessa realidade, surge a necessidade da busca ou manutenção da auto-estima. Diante de toda historia humana, podemos perceber que chegamos a um ponto da mesma em que, a auto-estima tornou-se uma grande necessidade não só psicológica como também tornou-se uma necessidade econômica, ou seja, isso é um atributo para um mundo mais complexo e mais exigente. Diante dos grandes desafios que o mercado nos impõe, torna-se cada vez mais necessário o cuidado com a auto-estima, pois se a mesma não estiver em um nível adequado que possa nos permitir acreditar, perseverar, ir adiante, possivelmente o individuo será um forte candidato ao fracasso, e se o mesmo tiver algum tipo de transtorno, dependendo do grau, isso pode lhe proporcionar vários prejuízos, tanto no campo afetivo como também profissional e financeiro. 2. O Conceito e a Influencia da auto-estima Muito se tem falado nos dias contemporâneos acerca de tal assunto, isso porque, os psicólogos e psicanalistas tem percebidos que, a auto-estima caminha sob uma bifurcação, ou seja, dois componentes que se relacionam a um senso básico de confiança diante dos desafios que a vida apresenta, em outras palavras, isso significam dizer que muitas pessoas acreditam na auto-eficiência, agora, o outro lado da moeda é que alguns pensam ser merecedor da felicidade, porém a felicidade pode ser algo inventado por nos. O olhar por dois prismas, o auto-respeito significa dizer que a pessoa acredita piamente que tem seu valor enquanto ser humano, é uma crença de afirmação ao direito que lhe assiste viver e buscar a felicidade, pois o conceito de felicidade ou essa busca nos deixa com uma sensação de conforto, e assim isso fortalece por demais muitas idéias de vontades ou pode está ligada diretamente as suas necessidades, ou sensações de prazer. Já a auto-eficiência, podemos compreender como confiança no funcionamento mental ou a capacidade do individuo de pensar ou organizar suas idéias, como por exemplo: aprender, escolher ou tomar as mais diversas decisões possíveis, está ligado de maneira direta a autonomia do sujeito. Ou seja, compreender os fatos que me rodeiam e que estão de acordo com aquilo que de fato são interessantes para mim. A auto-suficiência e o auto-respeito são os dois pilares da auto estima saudável, ou seja, se um deles estiver ausente, a auto-estima estará comprometida. Pois as duas podem fazer parte de um pilar definidor do termo por serem fundamentais. A vivência do respeito por si mesmo possibilita a sensação de uma comunidade benéfica e não neurótica com os outros indivíduos numa relação de companheirismo e consideração mutua. Agora, não podemos esquecer que dentro de cada pessoa sempre haverá frustrações nos que diz respeito a sua auto-estima, assim como há frustrações em outros estados psicológicos. Muito embora nos refiramos a auto-estima com o conceito de sim mesmo, é mais acurado falarmos de uma disposição para se vivenciar uma determinada maneira de viver, ou seja, a auto-estima e a forma de como a pessoa experimenta a si mesmo como alguém que competente para lidar com os desafios básicos da vida e ser merecedor da felicidade. Daí a importância de podermos compreender o que é a auto-estima e sua influência, isso porque o valor de uma definição precisa nos permitir distinguir alguns aspectos da realidade, para que assim possamos refletir sobre esse aspecto e assim possamos trabalhar com mais clareza e intensidade. Em outras palavras, se quisermos de fato saber do que depende a auto-estima e de como alimentá-las em nossas crianças, precisaremos incentivá-las nas escolas, encorajá-las nas organizações e fortalecer essa idéias até mesmo das terapias e etc. Por isso a dificuldade de atingirmos algo sem que possa ver, ou seja, se a idéia que temos de auto-estima é vaga os meios que adotamos irão refletir essa imprecisão. Agora, se nosso entusiasmo pela auto estima não vier acompanhado de um rigor intelectual condizente não só correremos o risco de não produzir resultados válidos como de desacreditar toda uma área do conhecimento. Dentro deste contexto, não nos será permitido compreender o significado de auto-estima, se não compreendermos ou não definimos o que queremos ou o que pensamos de nos mesmo. Nesse texto se pretende dá um a maior guinada ao discurso. Porém a questão de pensamento de eficácia da consciência e de valor ou valores como criatura que somos não existe para os animais inferiores, ou pelo menos acreditamos não existir. Porém as vezes nos perguntamos, será que posso de fato confiar no que penso? Será que de fato tenho competência para me dá o luxo de pensar como grandes pensadores? Mereço amor e respeito e assim por diante. A necessidade de termos a auto estima é o resultado de dois fatos básicos, são intrínseco à nossa espécie. O primeiro é que dependemos do uso apropriado de nossa consciência para sobreviver e dominar com sucesso o meio em que estamos inseridos; nossa vida, nosso bem estar dependem de nossa capacidade de pensar, já o segundo, é fazer o uso de nossa consciência da maneira mais adequada ao meio pelo qual estamos mergulhados, agora, é claro que isso não pode ser automático, mas, sim passa pelo processo de ajustamento da mentalidade, processo de construção e desconstrução. Mas, para que esse ajustamento aconteça, o mesmo depende de um elemento fundante, que é a escolha de ajustamento ou a abertura para o nosso, é essa escolha só quem pode fazer e o próprio individuo. 3. A Decisão de Viver Conscientemente Nossa mente é um dos instrumentos básicos de sobrevivência, isso por que, percebeu-se que, a consciência e uma das mais altas manifestações da vida. Quanto mais elevada for a forma da consciência, mais avançada será a forma de vida. Diante desse contexto cabe nos perguntar, por que a consciência é tão importante? Porque para todos aqueles que a possui, a consciência é seu recurso básico de sobrevivência, ou seja, e a capacidade de estar cônscio do ambiente de alguma forma. Por isso, há uma necessidade de utilizar nossa consciência de maneira adequada ao meio em que estamos inseridos, pois do contrario poderemos sofrer algum tipo de penalidade. Por isso, não podemos nos sentir competentes ou valorosos enquanto nossa vida for conduzida em meio a um nevoeiro mental. A mente é nosso instrumento básico de sobrevivência. Se é traída, a auto-estima sofre. A traição na sua forma mais simples é evadir-se dos fatos desconcertantes. Como por exemplo: Sei que não estou dando o melhor de mim no trabalho, mas não quero pensar nisso. Sei que há sinais de que nosso negócio vai indo de mal a pior, mas o que fizemos funcionou antes, não foi? Seja como for, esse assunto me aborrece; quem sabe se eu ficar firme no meu lugar, a situação não se resolva por si mesma. Sei que da maneira como estou comendo está acabando com minha saúde mas... Sei que sou falso e minto sobre minhas realizações, mas.... Através destas frases, ou de muitos outras, acabamos por nos esconder entre o ato de pensar e o não o pensar corretamente, ou no sentido de assumir que o comportamento não está compatível. Conscientemente, em muitas vezes e raro nos lembrarmos de certas escolhas que fazemos, mas, no fundo de nossa psique, elas vão se acumulando, e a soma de todas elas é a vivencia que chamamos de auto-estima. Diante do já mencionado, vale apena lembrar que, não temos todos, a mesma inteligência, mas a questão não é essa. Pois o principio de viver conscientemente não é afetada pelos níveis de inteligência. Pois que, viver conscientemente, significa querer estar ciente de tudo o que diz respeito as nossas ações, nossos propósitos, valores e objetivos. Exemplos de uma vida consciente: Ter uma mente ativa em vez de passiva; Ter uma inteligência que deriva prazer de seu próprio funcionamento; Estar no momento, sem perder o contexto mais amplo; Buscar os fatos relevantes em vez de afastar-se deles; Perceber e confrontar seus impulsos; Querer saber se minhas ações estão alinhados com as minhas intenções ou objetivos; Buscar feedback do meio ambiente de modo a ajustar ou corrigir meu procedimento se for necessário e assim sucessivamente. 4. A Atitude da auto-aceitação Dentro desse contexto, a auto-estima e de suma importância, ou seja, sem auto-aceitação a auto-estima e impossível. Elas estão vinculadas de forma tão íntima que as vezes chegam a ser confundidas. Mas, continuam tendo significados diferentes, e devem ser entendidas isoladamente. Pois que, enquanto a alto-estima é algo que experimentamos, a auto-aceitação é algo que fazemos. A aceitação em mim mesmo é estar do meu próprio lado, ou seja, estar ao meu favor, no sentido mais básico, pois a auto-aceitação refere-se a uma orientação de valor próprio e ao compromisso consigo mesmo que deriva do fato de estar vivo e consciente. Nesse sentido ela é mais primitiva que a auto-estima, é um ato de auto- afirmação pré-racional e pré-moral. Algumas pessoas rejeitam a si mesmas num nível tão profundo que nenhum trabalho de crescimento pode sequer ser iniciado até que, ou a menos que, esse problema seja enfrentado. Se isso não acontecer, nenhum tratamento surtirá efeito, nenhum novo aprendizado será adequadamente integrado, ou nenhum avanço poderá ser feito. Por isso, a auto-aceitação envolve nossa abertura para experimentar, isto é, tornar real para nós mesmos, sem negações ou evasivas, que nós pensamos o que pensamos, em outras palavras, é a recusa de ver qualquer parte de nós mesmo. Em geral quando experimentamos e aceitamos plenamente os sentimentos negativos, conseguimos nos livrar deles; permitimos que eles se expressem, é com isso permitimos que eles desocupem o centro do palco. 5. Conclusão A alto aceitação, e a disposição de dizer sobre quaisquer emoções ou comportamento: trata-se de uma expressão de mim mesmo, não necessariamente uma expressão que aprecio ou admiro, mas, uma expressão minha, pelo menos no momento em que ela ocorre. Se estou tendo pensamentos perturbadores, e aceito a plana realidade da minha experiência. Se sinto dor, raiva, medo ou um desejo inconveniente, é isso o que estou sentindo, o que é verdade é verdade, sem racionar ou negar. Sinto o que sinto e aceito a minha realidade. Se, pratico ato de que me envergonho, permanece o fato de que os pratiquei, essa é a realidade. Aceitar mais que o simples fato de reconhecer ou admitir, e vivenciar, manter-se na presença de contemplar a realidade de, absorver em minha consciência. No entanto, a aceitação é a precondição para a mudança e o crescimento, assim sendo, se eu me confrontar com o erro que eu tenha cometido, ao aceita-lo como meu, estarei livre para tirar disso uma lição e fazer melhor no futuro, desta forma, não posso aprender com um erro que não aceito ter cometido. Elizeu C.Melo

A Busca Pela Felicidade

Em toda parte é em todas as sociedades, as pessoas passam por dificuldades ou sofrimentos, independente da classe social, ou seja, até as pessoas que gozam da prosperidade material. Isso porque os sofrimentos são inerentes aos humanos uma vez que criamos muitos de nossos sofrimentos. Mas, de certa forma, o que se observa e que, as pessoas que buscam ou tem o hábito da pratica eticamente positiva são ou podem ser assim chamadas de mais satisfeitas ou felizes como queira, do que as pessoas que não atentam para uma conduta ética. Mas, quando se fala de atitudes positivas é no sentido de juízos de valores criados de certa forma para nortear o caminho humano, como, por exemplo, a questão do certo é errado, o que é apropriado ou não dependendo da circunstância. O certo é que todos querem evitar o sofrimento, pois isso é uma aspiração de todos os seres sensíveis. Observe o que o Dalai Lama disse: no seu livros:Ums Etica Para um Novo Milenio.Pessoas de todas as posições sociais vêm visitar-me. Uma boa quantidade delas em especial aquelas que fazem o esforço de viajar até a sede do governo tibetano nas colinas indianas de Dharamsala, onde vivo no exílio – chega buscando alguma coisa. Entre essas pessoas há diversas que passaram por grandes sofrimentos: algumas perdêramos pais ou filhos, tiveram amigos ou parentes que cometeram suicídio, outras estão doentes, com câncer ou com doenças relacionadas à AIDS. Infelizmente, muitos têm expectativas pouco realistas e imaginam que possuo poderes de cura ou que lhes posso dar algum tipo de benção. Mas sou apenas um ser humano comum, O melhor que posso fazer para ajudá-las é compartilhar seu sofrimento. (Dalai Lama, 2000, p12). Diante da citação, logo temos a compreensão de que todas as pessoas independente de classe social, cor, etnia e etc. temos algo fundamental enquanto humanos, o sofrimento e a morte pois os tais nos colocam em um nivelamento de igualdade. Por isso não importa se somos preto ou branco, rico ou pobre, sexo ou religião, o que realmente importa e que todos desejam e buscam evitar ou de alguma forma amenizar o sofrimento. Mas, de modo geral o que o autor tenta expressar e que todo tem dificuldade e sofrimentos, ou seja, ninguém e melhor do que outro, pois todos estão fadado ao sofrimento até porque não existe mágica para tal. Ma a grande questão que as pessoas buscam saber é, como ser feliz?. Para ser direto ou até rude, é que, existe um processo de aprendizado nesse contexto de vivencia e o complexo existencial, pois a felicidade não existe na sua plenitude, mas sim a busca constante pela mesma. É isso se dá até pelo fato de todas as pessoas em toda parte buscarem formas de melhorar suas vidas nem que seja um pouco mais, e isso é legitimo. Geralmente muitos buscam a felicidade ou tentam canalizá-la em caminhos totalmente diferente para esse fim, e como pescar em um rio sem peixes. Exemplos têm aos montes de pessoas que buscam a felicidade em riquezas ou bens materiais, mas agindo assim de modo obsessivo, tais pessoas poderão ser fortes candidatos há serem mais insatisfeito do que as pessoas consideradas pobres. Porque ao invés de usar os recursos para auxiliar seu próximo só pensam em si, e estão envolvidos de tal forma com a idéia de adquirir mais riquezas. Daí cabe não cair no erro de julgar segundo a aparência, pois muitos aparentam boa aparência ou certo tipo de comportamento que às vezes pensamos puxa o fulano apresenta uma tranqüilidade em sua forma de ser e parece ser feliz, mas na maioria das vezes tais comportamento e aparência e resultado de vários tipos de tranqüilizantes e pílulas para dormir. Por isso há uma necessidade de não confundir, exterior do interior. Sem contar que conforme as tecnologias vão evoluindo mais e mais os homens ficam distantes uns dos outros perdendo assim um relacionamento mais próximo e afetivo que contribui melhor para a satisfação da sociedade do que o relacionamento eletrônico. Mas, no decorrer dos anos o que tem acontecido e que estamos cada vez mais independentes do outro a mais dependentes das maquinas e tecnologias, isso vem trazendo prejuízo para as relações que implicar no bem estar interior acelerando ainda mais a relações e fortalecendo o imediatismo, é uma vez que as coisas não acontecer como previsto logo vem à frustração. Não se quer mais aceitar que as coisas para acontecer é preciso passar por um processo de acompanhamento, aprendizado, equilíbrio e etc. não e que hoje sofremos mais do antes, só que, estamos mais ansiosos e estressados do que antes. E com os avanços tecnológicos nos distanciamos ainda mais do outro, mas num conjunto de relações não se pode querer ser feliz sozinho, mas é preciso existir comunhão e o ato de partilhar e ajudar o outro a amenizar sua situação, pois se preocupando com seu semelhante e o ajudando, estará assim iniciando a ética da compaixão. Pois se só pensar como manda o capitalismo estaremos então assimilando a idéia de que a minha felicidade não depende do outro, mas, sim dos meus esforços, mas, nesse sentido, paira então um entendimento de que os outros não fazem parte da minha felicidade, tão logo a felicidade do meu semelhante passa não ser relevante para mim. Ansiedade, estresse, a confusão, a insegurança e a depressão que prevalecem entre aqueles cujas necessidades básicas foram satisfeitas são uma clara indicação desse fato. Nossos problemas, tanto aqueles que enfrentamos externamente – como as guerras, os crimes e a violência – quanto os que enfrentamos internamente – nossos sofrimentos emocionais e psicológicos -, não podem ser solucionados enquanto não cuidarmos do que foi negligenciado. O descaso pela dimensão interior do homem fez com que todos os grandes movimentos dos últimos cem anos ou mais – democracia, liberalismo, socialismo – tenham deixado de produzir os benefícios que deveriam ter proporcionado ao mundo. (Dalai Lama, 2000, p28). Diante do citado podemos então navegar pelo rio da espiritualidade, uma vez que não podemos se valer dos movimentos já mencionados, isso porque uma revolução econômica, política ou tecnológica já se mostrou ineficaz nos últimos cem anos no que diz respeito a felicidade. Mas, o que o fator que o autor sugere para encontrar ou se aproximar dessa felicidade não externo é sim interno, pois a proposta neste contexto seria uma revolução espiritual já que a mesma se encontra esquecida pelos que almejam a felicidade. Todos almejam ser feliz, mas, a maioria esquecer-se de alguns princípios fundamentais para alcançá-la, ou seja, alguns pontos éticos universais que de alguma forma pode ajudar qualquer pessoa a alcançar ou se aproximar da tal que tanto aspiramos incansavelmente. Mas, é preciso desenvolver a espiritualidade para assim deixar os anseios de lado desenvolver o lado interior, com isso não quer dizer que o individuo é obrigado a seguir uma religião ou estão de continuo em uma igreja, pois o desenvolver dessa pratica se da no campo das qualidades unificadas que chamamos de espirituais, de certa forma está ligada ao bem comum do seu semelhante. Nessa perspectiva, partimos do principio de que precisamos de uma reorientação para que assim possamos nos distanciar das preocupações materiais e com a nossa pessoa. Desta forma iremos mudar o curso da nossa trajetória se voltando para a comunidade pela qual estamos ou deveríamos está ligado, para assim partir de uma conduta que reconheça os interesses do outro. Mas de fato sabemos que na maior parte dos sofrimentos que enfrentamos se dá pelo fato de termos falhado no campo espiritual, por isso a dificuldade de solucionar ou em alguns casos amenizá-los. Mas partindo da observação, entende-se que os homens estão de alguma forma, anestesiados basta ligar o radio ou a televisão no jornal, se não tiver noticias ruins como desastres, assaltos, homicídios e etc. o indivíduo logo dirá não passa nada que preste ou interessante nesse jornal. Isso porque nos dias hodiernos os homens se tornaram muito técnicos, por outro lado se verifica que, por mais sofisticados que seja os sistemas ou quão avançados sejam os métodos atuais, não são capazes de erradicar os erros e maldades, por isso a necessidade anunciar a cura para os seres anestesiados. Diante dessa reflexão cabe então uma pergunta, qual é a relação da espiritualidade e a ética para alcançar o que tanto se aspira? Por exemplo, o amor, a compaixão e muitas outras qualidades que supõem certo grau de preocupação pelo bem estar dos outros, dessa forma podemos manifestar o amor e compaixão pelos outros se ao mesmo tempo reprimirmos nossos impulsos e desejos nocivos. O fato é, não existe mágicas para a felicidade, isso se dá numa busca constante sem egoísmo e interesses, pois logo o indivíduo compreenderá que o que lhe fará bem e a satisfação comum de todos envolvidos no seu universo, isso porque o compromisso da ética com o cidadão praticante e visar o bem comum de todos. Portanto, uma coisa é certa, os problemas sempre existirão, mas o que se deve fazer no mínimo estar preparado ou ao menos tentar, no entanto uma das coisas fundamentais que o homem pode fazer é tentar ser melhor, ou seja, dar um significado maior para sua vida o quanto puder. Pois podemos começar considerando os outros como nos ensina o cristo, desta forma se assim o fizer com sinceridade, pouco apouco poderá ser capaz de reordenar seus hábitos e suas atitudes, e pensar menos em seus interesses e passará a pensar nos interesses das outras pessoas, assim poderá alcançar paz e felicidade para si. Um conselho, para conseguir tal objetivo é preciso abandonar não só o egoísmo, mas também a inveja e do desejo de sobrepor os outros, mas faça bem aos outros sem interesses, seja útil e bom, honesto e batalhador, desenvolvendo a ética e espiritualidade pois as duas andam juntas, observando assim algumas qualidades universais de fato conseguirá o objetivo. Mas para começar desenvolver as tais qualidades e preciso saber o que quer ou para onde vai, olha o que diz o adágio Popular; “o vento sopra a favor de quem sabe o que quer”. Mas, o ser humano nessa busca jamais pode esquecer tal conselho, se por algum motivo não puder ajudar alguém, procure ao menos não lhe fazer nenhum mal. Elizeu C. Melo